No Douro Património Mundial da UNESCO foram plantados e reconvertidos cerca de 19 mil hectares de vinha, na última década, num investimento de 300 milhões euros, segundo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN).

A CCDR-N, gestora do Alto Douro Vinhateiro (ADV), refere, em comunicado, que este território tem mantido, na última década, uma “forte dinâmica na plantação e reconversão da vinha em socalcos, um dos traços mais identitário do Património Mundial da Humanidade".

Segundo os dados divulgados hoje, registou-se um investimento de 300 milhões de Euros para a plantação e ou reconversão de cerca de 19 mil hectares de vinha, naquele período e no contexto do Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão das Vinhas (VITIS).

A CCDRN destaca também o investimento que está a ser feito “na salvaguarda” dos valores patrimoniais do Douro como os “muros de pedra, ‘cardenhos’, calçadas e mortórios".

De acordo com dados do Gabinete Técnico Missão Douro, foram recuperados “mais de 200 casebres” e procedeu-se à manutenção de “cinco mil quilómetros de muros”.

Os muros em pedra posta de xisto são também considerados elementos marcantes na paisagem duriense, Património Mundial da Humanidade.

Em 2001, a UNESCO classificou como Património Mundial 24.600 hectares do Alto Douro Vinhateiro, repartidos por 13 concelhos: Mesão Frio, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Alijó, Sabrosa, Murça, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Lamego, Armamar, Tabuaço, S. João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa.



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