A crescente entrada da tecnologia na vida das pessoas tem motivado, também, uma forte alteração nos vários setores laborais. Venha conhecer as formas como a digitalização do trabalho está a ocorrer em Portugal.

O mundo está a mudar e, acompanhando-o, também em Portugal começamos a notar alterações nas dinâmicas quotidianas. A digitalização de todos os processos da vida faz com que, cada vez mais, encontremos as estruturas de lazer e socialização online. Além disso, também os trabalhos começam, aos poucos, a digitalizar-se para se adaptar às novas formas de vida.
Hoje, os trabalhos não só mudam a sua forma de atuação (como podemos ver pelo elevado índice de pessoas que, mesmo antes da pandemia, trabalhava já remotamente) como começam, também, a surgir novos trabalhos, dos quais apenas recentemente ouvimos falar, tais como os bloggers, os influencers, ou os gamers.
O próprio comércio e os trabalhos relacionados com o setor, partem agora de novos conceitos, sendo cada vez mais comum ouvir falar de nomes como o e-commerce ou o dropshipping e notar as novas formas de trabalho, no que diz respeito à dinâmica adotada pelos empreendedores em processos como o marketing, a criação de conteúdos e a importação de produtos para a sua loja.
O processo de digitalização do trabalho em Portugal tem, portanto, seguido a linha internacional no que diz respeito à procura por alternativas mais viáveis e que permitam mercados mais alargados, com melhor potencial para atrair capital internacional e novos clientes.
Embora exista, principalmente da parte de empresas mais antigas, alguma resistência ao mundo online, a verdade é que a situação atual também pareceu motivar muitos negócios a iniciarem o seu processo de transição para o meio digital.
Neste momento, em Portugal, existem várias medidas que tentam apoiar esta transição, oferecendo melhores oportunidades às empresas nacionais para que consigam expandir a sua atividade ou criá-la de raiz na Internet.
Venha conhecer melhor o trabalho digital no nosso país.

Motivações para a transição digital

Neste momento, em Portugal, começamos a sentir de forma mais intensa uma realidade que tem sido comum em diversos países do mundo: a transição dos trabalhos do meio físico para o digital.
As empresas de serviços e comércio encontram-se no centro desta transição, fazendo uso de sites e de redes sociais para promover o seu negócio e expandir a atividade.
Além das empresas e negócios pré-existentes, no entanto, um grande número de empreendedores digitais parece também surgir, havendo um aumento gradual no número de empresas exclusivamente digitais.
Várias situações poderão estar na base desta busca pelo digital, incluindo os índices de desemprego sentidos no país e as remunerações efetivas que, muitas vezes, acabam por ser insuficientes para garantir o cumprimento das obrigações mensais das famílias lusas.
Os novos apoios nacionais para a criação deste tipo de negócio, bem como as estratégias nacionais de combate ao desemprego, ajudam também a que cada vez mais pessoas recebam a formação necessária para se aventurarem neste tipo de trabalho online, com ferramentas como o marketing digital ou a gestão de redes sociais.
Além disto, o interesse crescente dos consumidores pelo meio online tem feito, também, com que as pessoas encarem cada vez mais o mundo da Internet como um espaço de oportunidades.

O posicionamento do Governo

Em Março de 2020, imediatamente antes de nos vermos remetidos para um Estado de Emergência motivado pela pandemia do Covid-19, Pedro Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, declarou, numa sessão de apresentação do seu Plano de Ação para a Transição Digital, afirmou a importância da transformação digital e do uso deste meio como forma de progresso.
Segundo este plano, aprovado em Conselho de Ministros, torna-se fundamental para a economia nacional que as empresas tenham as condições necessárias para aproveitarem as mais-valias do mundo digital, sendo importante que se facilite a transição digital das marcas físicas e que se apoiem os projetos online que possam nascer do empreendedorismo nacional.
Na perspetiva do Governo, este é um processo que exige a educação da população e, que, por isso, não se prende apenas com as empresas mas também com as instituições de ensino, as várias comunidades e o público em geral.

Outras medidas pela digitalização do trabalho

O Governo encontra-se, neste momento, a apoiar também o Programa Comércio Digital, criado numa parceria que reúne a Associação Portuguesa da Economia Digital (ACEPI) e a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP).
Tendo sido apresentado em Junho de 2020, já com a consciência da forma como a pandemia altera as dinâmicas de comércio e de consumo, este projeto visa, fundamentalmente, a criação de apoios e estruturas que permitam a transição digital para muitas empresas nacionais.
Nos seus objetivos encontra-se a promoção da digitalização para cerca de 50 mil empresas nacionais nas áreas do comércio e dos serviços.
O público-alvo para este programa são as micro empresas e as pequenas e médias empresas portuguesas.



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