O convite partiu da United Nations Transitional Administration in East Timor (UNTAET) e da Administração Pública de Timor Leste (ETPA) e refira-se a propósito que o ex-presidente Bill Clinton representará os EUA nas cerimónias, partindo para Timor no próximo sábado.
Clinton teve intervenção decisiva para Timor Leste ao pedir á ONU o envio de forças de paz logo que as tropas indonésias iniciaram uma campanha de violência depois do referendo através do qual a população aprovou a independência do país e a delegação americana incluirá ainda Richard Holbrooke, ao tempo embaixador dos EUA na ONU.
Ainda antes do governo de Washington se ter sensibilizado para a questão de Timor Leste, António Cabral assumiu um papel de importância com a proposta de lei aprovada na Legislatura de Massachusetts que proibia o investimento de fundos estaduais em empresas como negócios com a Indonésia.
Mais tarde e em diferentes ocasiões, António Cabral teve oportunidade de acolher em Boston, New Bedford, Fall River e Taunton os dois Prémio Nobel da Paz 1996, o bispo de Dili, D. Ximenes Belo e José Ramos Horta, ministro dos Negócios Estrangeiros da República Democrática de Timor Leste, a primeira nova nação do milénio, que nascerá no próximo dia 20.
“Gostaria de estar presente, mas infelizmente não é possível”, disse António Cabral. “Mas em espírito estarei com o povo timorense, satisfeito por saber que celebra a sua independência depois de tantos anos de sofrimento.”



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