A petição que a direcção da Casa do Douro quer apresentar na Assembleia da República para clarificar o estatuto da instituição ainda não conseguiu reunir as 4000 assinaturas previstas.

Isto apesar nos últimos três fins-de-semana ter realizado 15 reuniões em outros tantos concelhos da Região Demarcada.

\"Não é um processo fácil, mas está a ser feito com cautela e transparência\", notou, ontem, em Alijó, o presidente da Casa do Douro, Manuel António Santos. Acredita, no entanto, que o movimento vai alargar-se nos próximos dias. Conta que os viticultores presentes nas reuniões \"serão mensageiros junto dos vizinhos\" o que permitirá aumentar o número de assinaturas.

Pretende-se com esta petição ver clarificado estatuto da Casa do Douro. \"Não vale a pena continuar como até aqui\", frisa Manuel António Santos, queixando-se que a instituição \"não tem fontes de receita\". Associação pública ou privada? Se for pública, a direcção quer apenas que \"tenha dignidade e meios para obter receitas\". Se for privada, o dirigente diz \"não ter medo do futuro da Casa do Douro\", perspectivando apenas um problema relacionado com a \"filiação\".

Manuel António Santos vai anunciar, em breve, por carta, aos viticultores da região, as motivações da sua recandidatura ao cargo. As eleições estão marcadas para 1 de Fevereiro de 2009.

No conjunto de reuniões ontem concluído, o dirigente anunciou ainda que quer organizar debates com antigos dirigentes e candidatos derrotados da instituição, deputados dos distritos de Bragança, Vila Real, Guarda e Viseu, bem como personalidades de diversos sectores ligadas à região, para discutir o futuro da Casa do Douro.



PARTILHAR:

Futuro do Douro

«Duorum Colheita 2007»,