O bispo da diocese Bragança-Miranda, Nuno Almeira, manifestou hoje solidariedade com a comunidade monástica devido ao incêndio que provocou danos avultados na casa de acolhimento do Mosteiro Trapista, em Palaçoulo, e pediu ajuda para recuperar o edifício.

“As monjas trapistas vivem da oração e do fruto do seu trabalho, não tendo meios suficientes para fazer face aos prejuízos decorrentes deste infortúnio”, afirmou o bispo, num comunicado enviado à Lusa, em que fez um apelo “à generosidade das famílias, das comunidades, das empresas e instituições, para que, em conjunto, ajudem a reerguer a casa de acolhimento”.

A diocese nordestina acrescentou ainda que o Mosteiro Trapista da Santa Mãe da Igreja tem uma conta bancária para aqueles que queiram contribuir com donativos.

Um incêndio ao início da manhã de hoje na casa de acolhimento do Mosteiro Trapista de Santa Maria, a Mãe da Igreja, Miranda do Douro, provocou “danos avultados” na estrutura, uma vez que as chamas atingiram o telhado e vários aposentos, como quartos e salas.

De acordo com o adjunto de comando dos voluntários de Sendim, José André, "este incêndio, que está a investigar, terá começado na lareira e propagou-se à estrutura do telhado, ardeu parte de toda a estrutura, com danos em alguns quartos”.

“Não há desalojados, mas os prejuízos são avultados, dadas as camadas de proteção e o isolamento térmico que tem” o edifício, especificou o adjunto do comando que também disse não haver vítimas nem feridos.

A casa de acolhimento do Mosteiro Trapista de Santa Maria, a Mãe da Igreja foi inaugurada no final do ano de 2020 e, na altura, iria ser habitada por 10 monjas, apesar de ter capacidade para colher 40.



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