O atual presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, e candidato a um terceiro mandato pelo PSD, Alberto Machado, quer continuar a “aposta permanente” na criação de emprego e fixação de população.

“Nunca foram criados tantos postos de trabalho no concelho em oito anos. Segundo os dados da capacidade empresarial, de outubro de 2020, entre os 26 concelhos de Trás-os-Montes e Alto Douro somos entre as vilas que são sede de concelho aquela com maior capacidade empresarial”, apontou Alberto Machado durante a apresentação das listas da candidatura.

O social-democrata destacou também que, na empregabilidade, entre estes 26 concelhos, Vila Pouca de Aguiar ocupa o sétimo lugar, defendendo que pretende “continuar a aposta permanente na criação de emprego e fixação de população”.

Alberto Machado realçou que quando assumiu o executivo em 2013 teve como objetivo a sustentabilidade financeira da Câmara e que atualmente a dívida já foi reduzida em 3,3 milhões de euros, numa média anual de 460 mil euros.

“[Esta redução] Tem uma correlação com a capacidade de fazer bem, mas essa correlação não hipoteca o futuro das nossas gerações e permite já no presente essa sustentabilidade financeira, para que consigamos atingir outras metas, como por exemplo a nível de fundos comunitários”, salientou.

O professor, de 56 anos, apontou que “nunca um executivo confiou tanto nas juntas de freguesia”, destacando 138 empreitadas em todas as aldeias num investimento de 10 milhões de euros.

“Nenhuma junta neste momento deixa de ter um gabinete de apoio aos munícipes, tem pelo menos um funcionário em permanência para atender a população”, realçou.

Alberto Machado apontou também o investimento de 1,6 milhões de euros na eficiência energética em edifícios como o museu, biblioteca, casa da cultura ou cineteatro, este último com obra ainda a decorrer, mas que terminará “próximo do fim do ano” permitindo ter em Vila Pouca de Aguiar “um programa continuo cultural, com programação semanal de referência”.

Quanto à agricultura, o autarca desde 2013 apontou que tem existido um “apoio personalizado” num papel “muito mais difícil do que se possa imaginar”.

Explicando que o concelho esteve bem organizado no comércio da carne e leite, que, entretanto, decaiu, o candidato do PSD frisou que o município encarou o problema “de uma forma construtiva face à necessidade de estruturar os terrenos agrícolas”.

“Já foram reconvertidos centenas de hectares no concelho que serão fonte de rendimento a curto e médio prazo”, garantiu.

Sobre a indústria, Alberto Machado referiu estar a decorrer a ampliação da zona industrial de Sabroso e o trabalho para duas novas zonas empresariais muito perto das saídas da Autoestrada 24 e Autoestrada 7, de forma a “proporcionar a fixação de empresas”.

A autarquia de Vila Pouca de Aguiar é liderada desde 2009 pelo PSD. Entre 2001 e 2009 esteve à frente da Câmara uma coligação PSD/CDS-PP. Em 2017, os sociais-democratas conquistaram quatro mandatos, contra três do PS.

Além Alberto Machado, são candidatos Nuno Miguel Sousa (CDU), Frederico Fernandes (CDS-PP), Octávio Rodrigues (PS) e Victor Solinho Salgado (Chega).

 As eleições autárquicas estão marcadas para o próximo dia 26.



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