Agora que o bom tempo chegou e que as idas à praia se tornam mais frequentes, o Instituto Nacional de Emergência Médica reforça o Alerta do Instituto Português do Mar e da Atmosfera sobre o aparecimento da Caravela Portuguesa na costa portuguesa.

A Caravela Portuguesa/Physalia Physalis, também conhecida por “garrafa azul”, possui uma estrutura flutuadora vesicular com uma campânula avermelhada ou vermelha azulada. Não tem movimento próprio, e flutua à superfície das águas empurrada pelo vento.

Possui tentáculos (que podem chegar aos 20m) onde se encontram células urticantes que, ao toque, podem originar sintomas como urticária. Tem tendência para permanecer à superfície das águas em horas de sol menos intenso, pelo que é maior o risco de ser encontrada pela manhã, final da tarde e à noite.

Quando tocada, é normal que nos primeiros 15 minutos surjam queixas como sensação de calor, ardor ou queimadura, e podem até aparecer na pele algumas bolhas com líquido. Mais tarde surge dor, que pode ser intensa, de instalação rápida e com sensação de formigueiro e comichão. Estas queixas são tão mais intensas quanto maior a quantidade de filamentos contactados e o tempo de duração do contacto.

O que deve fazer se entrou em contacto com a Caravela Portuguesa?

  • Lavar a área afetada, sem esfregar, com água do mar e NUNCA com água doce
  • Retirar os tentáculos utilizando uma pinça ou um cartão de plástico (ex.: cartão de crédito)
  • Aplicar vinagre e NUNCA álcool
  • Aplicar calor para alívio da dor
  • Dirigir-se a um centro médico para tratamento de acordo com as queixas.

Em qualquer caso pode sempre contactar o CIAV (Centro de Informação Antivenenos) do INEM através do número – 808 250 143.



PARTILHAR:

CDU de Vila Real quer repor freguesias e lutar contra despovoamento

Berta Nunes diz que Portugal tem tecnologia para o voto eletrónico