Durante 3 dias a arte transforma a Lagoa do Alvão num palco vivo com: concertos com sonoridades de vários pontos do mundo, exposições, teatro infantil, atividades aquáticas, jogos tradicionais, artesanato, residências artistas
O ARTimanha Festival de Artes 2025 acontece de 4 a 6 de julho, na Lagoa do Alvão, em Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real. O tema deste ano é “Cultura, Comunidade e Território” e promete ser uma das experiências culturais mais autênticas e sensoriais do verão em Portugal, atraindo visitantes a um território de baixa densidade.
Uma experiência para toda a familia no coração de Trás-os-Montes
Organizado pela Animódia Companhia de Arte e Cultura, em parceria com o Município de Vila Pouca de Aguiar, o ARTimanha Festival de Artes posiciona-se como um evento cultural e sustentável no interior do país que preserva e difunde as tradições da região. A localização — a poucos minutos do Parque Natural do Alvão — é um convite ao mergulho na paisagem e na cultura local.
A programação do festival que “Traz Arte aos Montes” inclui música, teatro, dança, artes visuais, oficinas de criação, experiências gastronómicas, jogos tradicionais, atividades aquáticas e residências artísticas. Cada momento foi pensado para acontecer em harmonia com o espaço natural, criando uma narrativa contínua e envolvente para quem participa.
O Artimanha é também um evento de impacto social e ambiental de grande relevância para a comunidade local, promovendo várias atividades que vão da sustentabilidade ambiental à inclusão, passando pelo contacto genuíno com os residentes.
“Queremos que o festival seja um lugar de trocas e aprendizagens, onde as artes possam prosperar e transformar “, afirma José Miguel Carvalho Diretor Artístico do Festival.
Um cartaz eclético que atravessa várias sonoridades: de Trás os Montes a Cabo Verde, passando pela Irlanda e pelo Douro
Entre os nomes confirmados destaca-se o fenómeno emmy Curl, artista transmontana, vencedora do Prémio Zeca Afonso, que já conquistou o panorama musical com uma sonoridade etérea, onde o dream pop, o folk e a eletrónica se fundem; terá também energia contagiante de Fogo Fogo, banda que leva a Trás-os-Montes os ritmos quentes do funaná e da música cabo-verdiana; os BRAMA, grupo que faz do rock em mirandês um hino de resistência e identidade; e John Douglas, que traz o seu estilo folk, intimista e cúmplice, diretamente da Irlanda para os palcos do interior português.
Etnografia viva: uma residência artística que junta tradição e inovação
Uma das grandes apostas da edição deste ano é a residência artística entre "Sons do Douro", um projeto inovador que cruza as sonoridades descobertas em pipas de vinho com a música popular e a percussão contemporânea, com o Grupo Folclórico Acrepes de Pedras Salgadas. Esta partilha culminará numa apresentação pública no domingo, dia 6. Esta colaboração entre músicos, resulta numa experiência etnográfica viva — um verdadeiro diálogo entre passado e futuro.
Segunda fase de bilhetes já disponível
Os bilhetes já estão à venda, e a procura não para de crescer.