Do lado espanhol, foi mesmo apresentada uma proposta do projecto à Junta de Castela e Leão a qual será, também, enviada a Bruxelas, esperando, entretanto, que os responsáveis das autarquias portuguesas envolvidas lhe dêem o mesmo rumo, com a finalidade de criar um grupo coeso de forma a reivindicar a ligação.
Entretanto, os responsáveis pela concentração estão convencidos que "a ligação seria de estrema importância para estabelecer parcerias comercias entre as duas regiões e seria um passo significativo para a fixação da população naquelas áreas, onde a desertificação é crescente", explicou, ao DTOM, José Vicente.
O movimento foi criado há já dois anos, mas nunca contou com o apoio político dos governos de Espanha e Portugal. Os manifestantes esperam, agora, que a situação se inverta.
Para o presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, Morais Machado, a reivindicação é justa. "Os dois governos deveriam apoiar, sem reservas económicas, esta ponte. Hoje é necessário percorrer mais de 70 quilómetros, quando as localidades ficam a três". O projecto está orçado em 12500 mil euros, sendo financiado em partes iguais pelos dois países.
O autarca mogadourense, está mesmo disposto a pedir o apoio da população para reivindicar melhores vias de comunicação para aquele concelho.
Alguns entraves puderão, contudo, surgir, uma vez que os acessos à ponte irão atravessar duas áreas protegidas. Os estudos de impacto ambiental poderão alterar todo o projecto.



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