O presidente da Câmara do Peso da Régua, José Manuel Gonçalves, recandidata-se a um segundo mandato com o foco na “qualidade de vida” da população, na competitividade e na atração turística e de investimento para o concelho.

O autarca de 49 anos quer manter a trajetória de trabalho assumida em 2017 e a Régua é, na sua opinião, um dos “sítios privilegiados e estratégicos” para o crescimento do turismo no Douro.

José Manuel Gonçalves referiu que a estratégia delineada pelo município tem ajudado a atrair mais investimento, nomeadamente ao nível de unidades hoteleiras o que, frisou, confirma que se está no “bom caminho”.

As políticas seguidas visam “fixar população”, considerando o presidente que o despovoamento “é um flagelo” que atravessa “grande parte dos concelhos a nível nacional”.

“Mas temos de fazer o nosso trabalho e dotar o melhor possível o nosso concelho de, por um lado, melhor qualidade de vida e, por outro lado, de atratividade nos pontos em que nós podemos ser competitivos. O que eu acho importante é nós focarmo-nos nas áreas onde podemos ser competitivos para a atração de investimento”, salientou.

Apontou, como exemplo, a “frente ribeirinha” do rio Douro e especificou com os projetos para as Caldas do Moledo, onde vai ser reabilitado o parque termal e também recuperados edifícios para habitação social.

No polo oposto, do outro lado da cidade, estão a nascer projetos turísticos, um já em curso de 10 milhões de euros na Quinta da Vacaria, e outro na zona da antiga fábrica da Milnorte, onde um promotor privado pretende investir cerca de 60 milhões de euros.

Projetos que, para o autarca, “vão mudar toda a dinâmica do território” e potenciar a “criação de novos postos de trabalho” e a “oferta de novos serviços”.

“É uma dinâmica que se vai complementar naquela que será sempre a nossa referência principal: o vinho e a vinha”, acrescentou.

O autarca lembrou os três eixos principais reivindicados no âmbito da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Douro: Linha Ferroviária do Douro, Via Navegável do Douro e o Itinerário Complementar 26.

“São polos fundamentais e também eles vão ajudar ao crescimento do território e reforçar a oferta que a Régua tem. É nesta simbiose entre aquilo que temos que fazer a nível regional e aquilo que temos que fazer a nível local que nós temos que centrar o nosso trabalho”, afirmou.

Áreas “centrais” para a candidatura social-democrata são também a mobilidade, nomeadamente na cidade, com a ligação da zona alta à área empresarial do Rodo e o alargamento da ciclovia na zona ribeirinha, e o plano estratégico de habitação que vai proporcionar novos acessos a famílias com menos poder de compra.

Para a “qualidade de vida” contribui, referiu, a oferta educativa, os equipamentos e a saúde, lembrando, nesta área, o projeto que está em marcha para a requalificação do Hospital D. Luiz I.

Tanto o hospital como as Caldas do Moledo são compromissos eleitorais que, segundo José Manuel Gonçalves, estão agora prontos para avançar para obra depois de ultrapassados “processo muito complicados e burocráticos”.

Em 2017, o PSD conquistou quatro mandatos na Câmara do Peso da Régua, distrito de Vila Real, e o PS três.

Neste concelho candidatam-se ainda às eleições de 26 de setembro Manuel Monteiro pelo PS e Enara Teixeira pelo Bloco de Esquerda.

Fotografia: Carlos Santo



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