A Junta da Comunidade Urbana do Tâmega (ComUrb) manifestou total solidariedade com a luta pela manutenção em funcionamento da maternidade do Hospital de S. Gonçalo, em Amarante.

A ComUrb, liderada pelo presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, Manuel Moreira, contesta, dessa forma, a decisão do Governo, considerando que o encerramento seria prejudicial para a população da região do Tâmega.

Na reunião da ComUrb, realizada no concelho de Mondim de Basto, anteontem, os cinco municípios da região defenderam a manutenção da maternidade, argumentando que o serviço de Obstetrícia do Hospital de Amarante dispõe de instalações condignas (tiveram melhoramentos recentes, que representaram um investimento avultado), dispõe de recursos humanos suficientes e que o número de partos está muito próximo dos valores exigidos pelo Ministério da Saúde.

Novo hospital

Por outro lado, os cinco autarcas sublinharam que, \"embora sejam sensíveis à racionalização dos custos, a saúde e o bem-estar das populações não podem ser vistos em função de parâmetros exclusivamente economicistas\".

Em comunicado, a ComUrb faz questão de reafirmar, contudo, que aquela região continua a necessitar de um hospital, construído de raiz, para servir uma população que atinge os 160 mil habitantes.

O mesmo documento esclarece que durante a reunião daquele organismo \"ficou decidida a criação de uma Rede Social Anti-Pobreza, para apoiar as populações mais carenciadas da região\".

«Salienta-se que, para além dos cinco municípios que integram a Comunidade Urbana do Tâmega, aderiram, também, a esta Rede Social Anti-Pobreza, outros três municípios Cinfães, Resende e Mesão Frio», acrescenta o comunicado.



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