Uma mulher de 53 anos foi constituída arguida devido a uma queima que se descontrolou e originou um incêndio florestal, em Santa Marta de Penaguião, disse hoje fonte da GNR.

No espaço de uma semana, a GNR identificou três pessoas, no distrito de Vila Real, devido a incêndios que tiveram origem em queimas, que se descontrolaram.

O Comando Territorial de Vila Real disse, em comunicado, que a mulher, que terá sido responsável pela queima em Santa Marta de Penaguião, foi constituída arguida e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Peso da Régua.

Segundo a fonte, os elementos da Equipa de Proteção Florestal (EPF) do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) da Régua investigaram um incêndio florestal que deflagrou na segunda-feira e apuraram que “o foco de incêndio teve início numa queima de amontoados para eliminar sobrantes agrícolas, que se terá descontrolado, provocando um incêndio que consumiu cerca de 0,25 hectares de mato”.

Em situações diferentes ocorridas em Vila Real e Vila Pouca de Aguiar, dois homens, de 56 e 75 anos, foram também constituídos arguidos devido a queimas, não autorizadas, que se descontrolaram e provocaram incêndios.

Em 2022, o Comando Territorial de Vila Real identificou 46 suspeitos de incêndios florestais, dos quais 10 foram detidos em flagrante.

A GNR reforçou que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal, que a realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural “muito elevado” ou “máximo”, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos.

Para evitar acidentes, a Guarda pede que sejam seguidas as regras de segurança, que as pessoas estejam sempre acompanhadas e tragam o telemóvel.



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