O município de Mogadouro vai investir cerca de 250 mil euros num projeto de eficiência energética a instalar nas piscinas municipais cobertas e aquecidas, para evitar desperdício de recursos financeiros, informou hoje fonte da autarquia.

"Temos uma candidatura aprovada a fundos comunitários na área da eficiência energética. O concurso decorreu e temos de avançar com as obras, porque temos um plano financeiro e cronológico para cumprir e não podemos esperar que chegue o verão para fechar as piscinas cobertas", explicou à Lusa o presidente da câmara de Mogadouro, Francisco Guimarães.

O município indicou que o contrato para a realização das obras requalificação daquele espaço público já foi assinado com empresa vencedora do concurso público.

"Aguardamos que o empreiteiro apresente o plano de segurança no trabalho para dar início às obras. Recentemente detetámos uma avaria num dos sistemas de aquecimento da água da piscina e não fazia sentido estar a protelar a intervenção", vincou o autarca de Mogadouro.

As piscinas municipais cobertas estão encerradas ao público para obras de reabilitação de eficiência energética.

"Esta obra é necessária. Trata-se de um equipamento como mais de duas dezenas de anos que estava a ficar obsoleto e onde a fatura energética era elevada para o município e esta intervenção era urgente para o bom funcionamento do equipamento e bem-estar dos seus utilizadores", concretizou o autarca.

Segundo Francisco Guimarães, apesar de em mandatos anteriores terem sido colocados painéis solares na cobertura das piscinas, "os mesmos nunca funcionariam".

A intervenção vai contemplar a colocação de painéis solares, isolamento térmico e a colocação de novas caixilharias no imóvel, de forma a promover a eficiência energética e evitar a produção de gases nocivos, como o dióxido de carbono (CO2).

"Eu também posso entender que não seja a melhor época para se fazerem obras neste tipo de equipamento, mas a atribuição de fundos comunitários têm regras apertadas", concretizou o responsável autárquico.

A intervenção é comparticipada por fundos comunitários em 85% do montante a investir.



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