O pai de uma criança de sete anos de Vinhais acusou uma professora de ter dado «uma dentada no braço» do filho, um caso que a direcção do agrupamento de escolas confirmou à Lusa que «está a averiguar».

João Paulo Martins contou à Lusa que o filho apareceu em casa, no dia 14, \"com a mordidela no braço\" e que contou \"que tinha sido uma professora que o tinha mordido\" por se ter pegado no recreio com outro colega, a quem a criança deu uma dentada.

O pai adiantou que já fez uma participação ao agrupamento de escolas Afonso III de Vinhais e que apresentou queixa no Ministério Público e na GNR, além de ter levado a criança ao gabinete de Medicina Legal de Bragança, para ser observada.

\"Por ele ter mordido o colega, a professora não tinha o direito de o morder no braço\", alegou o progenitor, explicando que a situação terá ocorrido quando o filho foi chamado para ser repreendido pela desavença com o colega.

Segundo disse, a docente em causa \"não é professora\" da criança e terá alegadamente confirmado, numa deslocação do pai à escola, que \"foi um momento de raiva\".

João Paulo Martins indicou ainda que o filho tinha marcas \"por trás da orelha de lhas puxarem também, [mas] o pior é a mordidela que levou no braço\".

O director do agrupamento de escolas Afonso III de Vinhais, Rui Correia, confirmou à Lusa que o pai apresentou a participação por escrito e que a direcção \"está a dar-lhe o tratamento de devido\".

\"Entrou a participação, estamos a averiguar os factos, vamos ouvir as partes e vamos tentar juntar as partes e abrir um processo disciplinar, se for caso disso\", afirmou.

A criança em causa é o mais novo de cinco irmãos que frequentam o agrupamento e estão a ser acompanhados pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) devido a problemas familiares.



PARTILHAR:

Candidato repetente

Da serra do Reboredo