Na passada sexta-feira, 28 de Setembro, alguns alunos da escola 2,3 chegaram ao centro de saúde local com sintomas de diarreia, dores de barriga, vómitos e alguns deles com febre. Segundo a médica e delegada de saúde do concelho de Santa Marta de Penaguião, Ana Quintela, deram ainda entrada naqueles serviços alguns funcionários e professores.

Depois de contactar a escola para saber quais as refeições servidas no dia anterior, a delegada de saúde afirmou que o mau estar dos alunos poderia ter sido causado pelo bacalhau à Brás. "O bacalhau à Brás leva ovos mexidos que não chegam a ser bem cozidos e podiam estar infectados com salmonela", afirmou a médica. O diagnóstico foi confirmado através de análises efectuadas às fezes dos alunos vítimas da intoxicação alimentar, que acusaram a presença de salmonela nos ingredientes ingeridos.

O chefe de cuidados de saúde personalizados do Centro de Saúde de Santa Marta de Penaguião, Horário Medeiros, referiu que os cerca de cinquenta alunos, que tiveram de receber tratamento, possuíam "um quadro muito semelhante e sugestivo de uma intoxicação alimentar".

Algumas das crianças que inspiravam maiores cuidados foram transferidas para o Hospital de Vila Real. A situação foi resolvida e todos os alunos afectados pela salmonela já regressaram à escola.

Na altura, José Alberto, presidente do conselho executivo da E2,3 de Santa Marta de Penaguião, disse que, depois de uma primeira suspeita de intoxicação alimentar, as dúvidas aumentaram, porque deram também entrada no hospital crianças de outros concelhos como Mesão Frio e Régua.

Em relação a estes casos, Ana Quintela referiu que podem ter sido originados pela presença de um vírus que ataca as pessoas nesta altura do ano, o Rotavirus, e que provoca gastrenterite.



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