Um homem de 66 anos foi detido em flagrante pelo crime de incêndio florestal, no concelho de Alijó, que terá tido origem numa queima não autorizada que se descontrolou, anunciou hoje a GNR.

O Comando Territorial de Vila Real da GNR disse, em comunicado, que os militares da Guarda deslocaram-se ao local, após um alerta de incêndio florestal, e apuraram que na origem do fogo “esteve uma queima de sobrantes não autorizada, que se descontrolou devido à não adoção das medidas de medidas de segurança necessárias”.

De acordo com a GNR, o incêndio “consumiu uma área de mato rasteiro e pinhal de aproximadamente 300 metros quadrados”.

No decorrer das diligências o alegado autor da queima foi detido e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Alijó.

O Comando Territorial de Vila Real disse que, durante o ano de 2022, identificou 46 suspeitos de incêndios florestais, 10 dos quais foram detidos em flagrante.

A GNR reforçou que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal, que a realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’ ou ‘máximo’, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos.

Para evitar acidentes, a Guarda pede que sejam seguidas as regras de segurança, que as pessoas estejam sempre acompanhadas e tragam o telemóvel.



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