O município de Alfândega da Fé tem aberto um concurso público para investir mais de 600 mil euros na construção de habitação social no concelho, distrito de Bragança, destinados a seis apartamentos sociais, foi hoje publicado em Diário da República.
Este concurso público faz parte da estratégia local para a habitação local, que tem previsto disponibilizar 43 fogos habitacionais com rendas acessíveis até ao próximo ano. Ao todo, vão ser gastos perto de três milhões de euros.
De acordo com a informação de hoje deste anúncio de procedimento concursal para adjudicar a obra, “o objeto da empreitada é a construção de habitação social situada na rua da Fonte, na aldeia de Vilarelhos, no concelho de Alfândega da Fé”.
Para tal, vai ser demolido e reconstruído com as comodidades modernas de um imóvel existente, pertencente ao município de Alfândega da Fé, que vai manter a traça original.
A Lusa contactou o município transmontano, que explicou que o imóvel em questão é uma antiga casa de habitação de uma família abastada, adquirida pela autarquia, que conta com uma dimensão ”acima da média”. Há 20 anos que estava sem serventia, onde agora vão surgir seis apartamentos.
“O projeto faz parte da estratégia para a habitação no nosso concelho. Vamos criar nesta estratégia 43 respostas sociais”, explicou o presidente da câmara municipal, Eduardo Tavares.
As famílias que vão poder usufruir destas habitações com rendas acessíveis foram já referenciadas em 2019, adiantou ainda Eduardo Tavares.
“Com esta construção, é uma forma também de levarmos pessoas para as aldeias. Algumas, até, que estão a viver nessa aldeia e que pagam rendas por casas com baixas condições de habitabilidade. E estamos a falar de famílias numerosas e com crianças", referiu Eduardo Tavares.
A previsão municipal é que dos 43 fogos habitacionais previstos, 26 estejam em execução ou, pelo menos, a concurso público, até ao final do mês de agosto. O objetivo é que em 2026 tudo possa estar concluído.
O preço base para este concurso público é de 611.707,71 euros, com recurso a fundos comunitários. O prazo de execução é de um ano.
No total, o investimento em casas sociais é de perto dos três milhões de euros.
As propostas para adjudicação deste concurso nacional podem ser apresentadas até 10 de julho.