Agora que consegui chamar a sua atenção, deixe-me dizer que não, não sou um racista de extrema-direita (ou extrema-esquerda, pois não nos podemos esquecer dos crimes hediondos cometidos por regimes comunistas) a debitar alarvidades num artigo de opinião.
Crónicas de ...
Os últimos tempos ficaram marcados pelas chocantes declarações do Presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, quando disse que “Não se pode gastar todo o dinheiro em mulheres e álcool e, depois, pedir ajuda.”, numa clara alusão aos países europeus que estiveram sobre resgate financeiro, onde se inclui Portugal. Esta chocante e gravíssima escolha de palavras mereceram (e muito bem!) a reprovação e indignação de grande parte dos dirigentes dos Países Europeus, assumindo Portugal a dianteira na revolta contra estas afirmações.
Uma das medidas do novo Orçamento de Estado (OE) que mais se tem falado é o aumento das pensões. A versão preliminar do OE 2017 introduz alterações ao pagamento de pensões, uma atualização, tendo por base o valor da inflação (estima-se que seja entre 0,7% e 0,8%) e um aumento de 10€ para as pensões abaixo de 628€ e que não tenham sido alvo de atualização, superior à inflação, nos períodos entre 2011 e 2015.