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Um olhar sereno

Retrato de luis
Luis Ferreira

Um olhar sereno

A incógnita pairava no ar. Era natural. Poderia surgir uma tremenda confusão onde as altercações levariam certamente a alterações profundas. Tudo era possível.
Mas não. Alguns previram serenidade e acertaram. Nada se pareceu com os confrontos anteriores onde até o Norte e o Sul se enfrentaram numa dualidade doentia e sem esperança.
Desta vez o Congresso do PSD foi sereno. Em todos os aspectos. Pareceu até mesmo que havia alguma desconfiança no ar e o melhor seria não levantar poeira. E não se levantou ... nada. De facto, os discursos foram desfilando sem entusiasmo, sem objectivos concretos, sem direcção. Na realidade, o que interessava, mais do que todo o resto, era ver se afinal o partido e o governo se confundiam ou se se afastavam. E até aqui havia divisões profundas entre elementos preponderantes do partido. Outro aspecto que marcou alguma expectativa era ver se afinal Santana Lopes perdia as sua funções no partido ou não. E ainda se algumas figuras proeminentes seriam chamadas a ocupar outros cargos, ou se se afastariam definitivamente das lides partidárias.
Pois bem. Santana Lopes não só não saiu, como manteve o cargo. E quanto a Luís Arnaut, eleito para lugar de destaque no partido e com lugar importante no governo, vê-se na contingência de contratar mais três acessores para dar conta do recado. Aqui o governo e o partido confundem-se claramente!
A outra vertente verdadeiramente interessante e que era preciso resolver urgentemente, era o apoio a dar a Manuela Ferreira Leite, após o seu desabafo contra o partido ao questionar de que lado afinal estavam os militantes do partido quando criticavam as suas medidas?! Essa clarificação veio com um empurrão de João Jardim. Afinal, de onde ninguém esperava!
Mediático, como sempre, foi necessário que o Alberto João discursasse para ter casa cheia, já que até aí, nem meia dado o desinteresse dos discursos e a profundidade dos mesmos.
De facto, não havia nada de grande interesse a debater neste Congresso. Além de um ou outro desabafo contra a coligação governamental, esta acabou por receber o maior apoio já alguma vez visto, assim como Durão Barroso acabou por expressar o mesmo sentimento e necessidade e foi mais além ao afirmar o possível e necessário alargamento e coesão da coligação em outros campos.
Na realidade, até mesmo o discurso inicial do presidente do partido foi muito fraco. A repetição de alguns pontos já quase gastos de tanto neles se bater, fez do discurso quase um déjà vu ou se quisermos, um remake de uma cena de um filme de algum modo aliciante. E quando todos esperavam pelo discurso de encerramento para ver uma acentuada melhoria de performance, eis que surge outro discurso sem chama e somente de vinte minutos, onde nada de novo surgiu. E era para surgir? Possivelmente não!
De realçar alguns castigos sobre nomes sonantes ao desaparecerem das listas, como Deus Pinheiro ou até Duarte Lima, por um lado e por outro uma ou outra bicada no governo vinda mesmo de um ministro como Marques Mendes ao querer levar para a cena de discussão a questão do sigilo bancário. Nada feito.
Aqui notou-se alguma firmeza do presidente do partido na qualidade de Primeiro Ministro, ao negar tal possibilidade para já.
Afinal o que é que se esperava deste Congresso? Será que alguém esperava muito mais?
Além de se fazer um pouco fora de tempo, o que era normal, nada poderia trazer de novo já que em termos de governo, este só tem 100 dias e muito embora algumas medidas sejam impróprias para consumo, era necessário fazer alguma coisa para parar o esbanjamento orçamental, não só em termos de dívida pública como em outros aspectos.
A única coisa que poderia surgir como polémica era uma onda de contestação à coligação governamental de forma a inviabilizar o governo ou a sua continuidade e isso seria não só incompreensível como uma atitude de profundo risco, já que a suceder e sabendo que a estabilidade da coligação está nas mãos do PP e no meio de tantas medidas impopulares, quem tiraria todos os dividendos seria sem dúvida alguma o Partido Socialista, pois face a eleições antecipadas, agora, ganharia com alguma facilidade a governação.
Portanto, o melhor mesmo foi este Congresso ter decorrido o mais serenamente possível, pois mesmo sem grandes contestações e sem grandes objectivos, serviu para dar o apoio necessário à Ministra das Finanças e carta branca ao Primeiro Ministro para futuras e alargadas coligações em nome de um Portugal cada vez mais firme e mais coeso politicamente e mais forte economicamente a caminho da estabilidade e da coesão europeias. Serenamente!

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