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“No melhor pano cai a nódoa”

Retrato de bj
Batista Jerónimo

“No melhor pano cai a nódoa”

Freixo de Espada à Cinta deveria ser noticia, pela sua gente, transmontanas do melhor e pelos produtos agrícolas que são de qualidade superior. Eu, tenho o privilégio de contar com bons amigos, alguns com mais de três décadas, nesta Vila, sendo a maís pequena do Distrito de Bragança é a que, sem paralelo, nos presenteia com produtos de elevadíssima qualidade. Quando falamos de vinho do Douro, não podemos deixar de falar do vinho da Quinta de Castelares, que um dia ofereci a um amigo e escrevi no cartão-de-visita, “…vinho de qualidade singular para estar presente em momentos únicos…”. Ainda no vinho, uma referência no panorama vinícola, o sempre óptimo e histórico Montes Ermos, entre outros. A azeitona de conserva, compete com as melhores do mundo e tem lugar reservado no pódio. A laranja, é mesmo de casca fina, a haver melhor, nunca encontrei ou ouvi falar. O queijo de ovelha de Mazouco, excelente e que ou deixou de se fazer ou o meu amigo deixou de me oferecer, mas da lembrança não me sai. Diospiros, tangerinas, amêndoas e outros frutos que neste momento não me lembro, não ficam mal, quando comparados com os melhores de qualquer outra região. Os monumentos, Pelourinho, Janelas Manuelinas, Torre, Igrejas, figuras rupestres como o Cavalinho de Mazouco, é uma visita a fazer, não esquecendo o Freixo centenário.

 Ir a Freixo de Espada à Cinta tem obrigatoriamente de conhecer a história da seda e dos seus “bichos-da-seda”, no Museu da Seda e Território. Mas, ir a Freixo de Espada à Cinta e não subir ao Penedo Durão, admirar a paisagem sem igual é imperdoável. Descer à Congida, dar um passeio de barco no Douro ou mergulhar nas Piscinas Municipais, é como ir a Roma e não ir à Praça São Pedro. Seguindo na direcção de Poiares, é obrigatório marcar uma visita guiada á Adega de Manuel Joaquim Caldeira, onde se produz o néctar, que Baco, pela certa abençoaria, sendo esta Adega, uma das mais modernas em Portugal. A vontade, a tenacidade, a resistência das gentes de Freixo de Espada à Cinta manifesta-se e vê-se nas plantações nas arribas do Douro, tendo este como um espelho, ao fundo, como que a querer, também ele, levar no seu leito, tamanha grandeza de beleza e o testemunho do trabalho de domar a natureza, para dela extrair, como atrás referimos, o que de melhor existe no mundo. Em Freixo, aconselha-se apreciar a gastronomia local, entre outros restaurantes, deve degustar a salada de Perdiz no Cinta D’Ouro e depois seguir a sugestão do chefe, terminando com um bolo de amêndoa.

Nos últimos meses, Freixo de Espada à Cinta, não é notícia pela sua cultura, património, economia ou gastronomia, infelizmente no melhor pano caiu a nódoa. A ser verdade, o noticiado e o que se diz por lá e por cá, além de ser um caso de polícia e político é também educativo. O que se diz, fica para quem quer acreditar, mas o que foi noticiado, pela TVI, aquelas imagens da reunião de Câmara, o comunicado que saiu a seguir à reunião de Câmara e umas semanas antes da reportagem, se não fosse publicado, ninguém acreditaria, que no século XXI, poderia estar acontecer, um caso destes, só não é hilariante porque o assunto é muito sério. Da Presidente da Câmara Municipal, não a conheço, não sei se foi ou está a ser um episódio de distorção da função de autarca, mas a forma como lida com a situação, não é própria de uma pessoa de Freixo e muito menos de uma autarca. O Presidente da Assembleia Municipal, não esteve bem, diria até, pelo que vi, que esteve muito mal, pois mostrar tanta intolerância pelos jornalistas, se não fosse filmado, não acreditava, dado o histórico desta personalidade.

Freixo de Espada à Cinta, não merecia, cair neste ridículo, chacota nacional, mas pior manter-se, pois ainda não chegou a boa nova da demissão dos responsáveis políticos, pelo prejuízo de imagem de Freixo que vai perdurar nos longos próximos anos. Este julgamento é fundamentado no que se viu e leu. Sobre a hipótese de configurar crime de peculato, favorecimento de terceiros, corrupção, e/ou outros, temos de aguardar pela (a haver) investigação, acusação e julgamento (…), até lá respeitamos, no plano judicial, a condição de presunção de inocência aos envolvidos.

Amigos e Freixenistas em geral, os Vossos antepassados lutaram para fazer uma bonita história, domar as arribas do Douro, com os vossos produtos o reconhecimento nacional, estou convicto que também Vós ides lutar para restituir o bom nome a Freixo de Espada à Cinta e esquecer este episódio catastrófico ou no mínimo constrangedor. Não podemos deixar confundir a árvore com a floresta.

Baptista Jerónimo  

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