No actual contexto português – que não precisa de caracterização por cada um de nós bem o “sentir na pele” – as palavras de ordem parecem ser o mediatismo e o imediatismo. As medidas de combate à crise que deveriam ser regidas pela seriedade e pensamento a médio/longo prazo, parecem ser estipuladas à sombra do Imediato e do mediático. Os primeiros resultados não auguram o ímpeto que precisamos…
Certo é que o desgoverno socialista tem acarretado consequências nefastas para os portugueses e a nossa região tem, mais uma vez, sido pioneira no que diz respeito ao esquecimento. Além de mais serviços hospitalares que fecham incompreensível e escandalosamente, mais uma vez se comprova que até os serviços de emergência médica estão com carências gravíssimas que afectam literalmente a saúde de todos nós. Isto para não falar dos postos SOS de IP’s e IC’s que estarão desligados até ao próximo ano por o sistema ser demasiado dispendioso (apesar de alguns estarem colocados – e agora desactivados – em zonas onde não há rede de telemóvel…)
Portugal precisa certamente de medidas impopulares e que exigirão grande esforço de todos nós nos próximos tempos. Não o discuto. Importa é que haja um plano estruturado para ganharmos um novo folgo económico e sobretudo que se poupem as áreas vitais imprescindíveis para a vivência num verdadeiro Estado de Direito.
Uma última palavra de apoio à atitude que o Estado Português assumiu na PT através da sua Golden Share. Veremos quais serão os próximos episódios.