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Ecos dum Agosto escaldante

Retrato de fernando
Fernando Campos Gouveia

Ecos dum Agosto escaldante

Já nos habituámos há décadas aos incêndios, desde que as matas deixaram de ser uma fonte de fornecimento de energia indispensável à vida doméstica. As razões apontadas são sempre as mesmas: a falta de limpeza das matas, os maníacos incendiários, os interesses em jogo. A cada nova vaga de incêndios responde-se sempre com as mesmas razões e, logicamente, com as mesmas soluções. Mas há dados objectivos a ponderar, sem demagogia, sem aproveitamento político das desgraças, mas também sem escamotear a responsabilidade política onde ela existe.

Em geral, todos sabemos, a menos que tenhamos a memória curta, que nos últimos dois anos houve os piores e mais desastrosos incêndios de sempre na Austrália, na Califórnia, no Canadá e na Europa. Será coincidência? Ou será que as condições climáticas e higrométricas se degradaram de tal forma que os incêndios se tornaram inevitáveis? O que dizem a isto os que se recusam a seguir o acordo de Quioto sobre a redução dos gases com efeito de estufa e os que, por políticas industriais e económicas irresponsáveis, contribuem comprovadamente para a degradação do clima?

Voltando aos que ocorreram no nosso país: que tipo de prevenção se faz e que organização a suporta? Que obrigações se impõem a quem deixa as matas ao abandono? Que incentivos à limpeza? Que mecanismos de aproveitamento das lenhas que torne rentável a sua remoção antes de cada Verão?

Quem tem obrigação de limpar as bermas das estradas? Por que razão não estão limpas, bastando o mais pequeno descuido dum automobilista para atear um incêndio sem sequer se aperceber?

Como se mantêm os equívocos quanto aos conflitos de intereses em presença? Por que obscura razão se mantêm ligados ao sistema de combate os interesses que só têm a lucrar com a multiplicação dos fogos? Como se explicam os conflitos entre organismos e dirigentes da protecção civil e dos bombeiros?

As respostas são, obviamente, políticas. É aos políticos que compete dá-las!

Com o turismo não se brinca...

A frase publicitária é bonita e oportuna. Mas a prática dos nossos agentes turísticos não mudou coisa que se visse. Claro que há bom e mau, mais mau que bom, infelizmente. Veja-se a restauração: há meia dúzia de anos a restauração portuguesa era um argumento de venda de férias em Portugal; mais barata do que no resto da Europa, supria em quantidade o que por vezes falhava em qualidade do serviço, acabando por ter uma relação qualidade/preço competitiva. Foi chão que deu uvas. Agora, os restaurantes de qualidade equivalente à da Europa Central são tanto ou mais caros do que estes. Restam os restaurantes de nível médio nas grandes cidades: com clientelas fidelizadas de trabalhadores dos serviços e com ementas bem rodadas, fazem autênticos milagres com os preços; e ainda vendem o vinho a preços que não são insultuosos para os viticultores.

Na província, o que é bom paga-se caro. O resto, são por vezes belas instalações onde, numa lista de dez pratos, se diz sem vergonha aos clientes que só têm o bife; onde se impõe ao cliente a escolha da cozinha (numa estalagem junto da barragem da Venda Nova, perto de Braga, saí do restaurante depois de me dizerem que, sendo duas pessoas, não podíamos escolher dois pratos de bacalhau diferentes, numa lista de uns sete pratos de peixe e uns dez de carne! Africana se chama a estalagem; menos que africano foi o tratamento).

Salve-se quem merece: o bom exemplo são as pousadas de Portugal. Dirigidas por novos ou velhos, vimos em duas do Alto Minho uma excelente qualidade do serviço, com pessoal competente, disponível sem subserviência. É para isso que deviam servir as escolas hoteleiras.

Enquanto não se exigir a quem vive do serviço aos particulares uma atitude profissional, assente numa formação profissional adequada e comprovada, não adianta a bela frase publicitária. Com o turismo, de facto, não se brinca!

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