Os homens têm tendências, de toda a natureza. Mas a doutrina cristã recomenda a sua moderação.
No caso de padres e bispos, podem ter as suas opções políticas individuais e votar, em acordo com elas, mas não as podem manifestar publicamente, muito menos no espaço sagrado da Igreja, local de encontro dos fiéis.
Serve este alerta porque tem havido exageros por parte do clero, elevando uns candidatos e subalternizando outros.
Os membros da Igreja Católica têm de escolher entre unir ou separar. Se não se manifestam publicamente, a favor ou contra este ou aquele partido, ou candidato, estão em condições de unir. Se elegem um predileto, separam os membros da sociedade e iniciam o conflito social.
É bom que pensem nisto e que pensem também na mensagem de cristo, de sociedade como integração de todos.
A Igreja não pode por isso dar lugar de destaque a nenhum partido ou agente político, sobretudo em cerimónias religiosas.