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As árvores morrem de pé os cavalos também se abatem

Retrato de luis
Luis Ferreira

As árvores morrem de pé os cavalos também se abatem

É verdade que ao longo da vida somos obrigados a tomar decisões de acordo, não com a nossa verdadeira opção, mas relacionadas ou impostas por situações alheias à nossa vontade. Isso quer dizer que as decisões não
podem significar um acordo e muito menos uma anuência aos princípios orientadores da situação que os impõem.
No entanto, ao tomarmos essa decisão, queremos tentar modificar as coisas, como se contrariando a própria
vontade, elas se compusessem. Como poderiam? Impossível!
De qualquer forma, as tentativas existem para serem feitas e usadas como tal e para tudo há tentativas. Algumas são óptimas e, como tentativas, têm o
objectivo de alcançar vitórias extraordinárias. Na verdade, a descoberta de qualquer coisa de novo, é feita com base em tentativas.

Mas não é todos os dias que se descobrem coisas novas, ou se quisermos, não é todos os dias que
se faz uma invenção extraordinária. Era bom!
Pois bem, o que têm as árvores e os cavalos com tudo isto? Muito! Especialmente em sentido figurado, tal como as tentativas de mudança, com a esperança de surgirem coisas novas.
Ao referirmos que as árvores morrem de pé, queremos dizer que apesar de estarem bem enraizadas, morrem da mesma forma sem ser necessário derrubá-las.
Morrem simplesmente. Acaba o seu ciclo de vida. Do mesmo modo, os cavalos, símbolo da força, tenacidade, perseverança e fogosidade, também acabam por
tombar, vítimas de qualquer contratempo ocasional.
Bem, temos agora a certeza de duas coisas: nem tudo dura para sempre e mesmo o que parece mais duradoiro pode cair a qualquer momento. É claro que isto leva
a outra conclusão, de algum modo lógica. Tudo acaba, tudo muda!

Pois é. Perante alguma facilidade e ineficácia do governo de coligação, apesar de tudo, o povo português quis castigar de algum modo essa actuação e
tentar mudar para melhor o estado das coisas. Votou e votou bem. Ganhou o PS e todos estávamos na esperança de uma mudança para melhor e do cumprimento de todas as promessas feitas anteriormente, apesar de todos sabermos que as
promessas de campanha não são para cumprir! Com maioria absoluta, tais raízes profundas e seguras, iniciava uma corrida fogosa e tenaz. Aí estava o
novo governo. O tal que vinha para mudar as coisas. O tal que vinha com toda a vontade de mudar e agir. E até... agiu!

Subiu os impostos, subiu os anos para a reforma, subiu o nível de vida, vai obrigar todos os portugueses a pagar as scuts, mesmo os que não têm sequer
auto-estradas (como nós), vai baixar as reformas e vai manter inalteráveis os vencimentos dos funcionários públicos, ou quase, proibindo a mudança de
escalões. Isto tudo para quê? Para tentar estabilizar a economia portuguesa, que está mal, mas que ele, o primeiro-ministro, sabia perfeitamente como
estava há já seis anos. Qual era a admiração?
A economia portuguesa não se compadece com estas tentativas, especialmente se a fizermos depender de uma Europa enorme onde somos aceites somente pela nossa pacatez, pelo nosso Sol, pelas praias, clima e ambiente.
A nós tudo exigem e em troca dão-nos uns trocados para construirmos pontes e estradas e talvez...
um TGV!? Será?
Arrastados por uma globalização que se impõe contra a vontade de muitos, envolvidos por um Não à Constituição europeia e por um referendo que nos assusta porque não está explicado, pertencemos a um espaço cada vez mais
alargado e ao mesmo tempo constrangido por normas falaciosas que, mais tarde ou mais cedo, farão ruir o sonho de Jean Monet se não soubermos afirmar-nos por
outras formas. E depois?
Pertenceremos sempre a esta Europa das nações. A este velho continente.
Seremos sempre, para nosso consolo e satisfação, o país das descobertas. E de que serve isso? Isso chega aos governos? O que estará primeiro? A nossa
economia ou o nosso país? O Portugal de todos nós ou a Europa dos outros, onde não nos deixam pôr o pé em ramo verde? Como é que o governo vai resolver o problema?

A Itália, com problemas idênticos, propôs a saída da zona euro. Foi umaproposta. E nós? O que propomos? Continuamos a pagar impostos cada vez mais
altos para satisfazer as exigências da Europa, quando a França e a Alemanha, ultrapassam os níveis de convergência económica e ainda se julgam os donos
de todos os outros países, não se importando grandemente com isso. É isso que faremos. Que remédio!
Afinal este governo, que chegou cheio de pujança e com uma previsível duração, tal qual a árvore e o cavalo referidos, que fez? O que está a fazer? O que vai acontecer? Bem, depois, tal como as árvores, este governo vai acabar por morrer de pé.

Simplesmente. Mas se assim não for, fiquemos com a certeza de que, tal como os cavalos, o governo também se abate, pelo voto... claro!
Afinal tudo muda, não
é?

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