O mau ano agrícola paira sobre a X Feira da Maçã, Vinho e Azeite que hoje começa em Carrazeda de Ansiães. As três culturas não se livram de prejuízos relevantes, motivados essencialmente pela seca, mas estão todas representadas devidamente no certame, organizado pela Câmara, que se prolonga até quarta-feira. A promoção é o principal objectivo.

O presidente da Associação dos Fruticultores, Viticultores e Olivicultores do Planalto de Ansiães, António Barbosa, adianta que, no sector da maçã e do vinho, estão a contar com \"quebras de produção na ordem dos 35 a 40%\". Percentagens que podem aumentar. Só na altura da colheita é que se poderá saber a real perda de produção deste ano. No que se refere à azeitona, os prejuízos poderão ser grandes, em algumas zonas, o que vai tornar o ano ainda mais ingrato.

Pela parte da Frucar, empresa que representa alguns dos maiores produtores de maçã, o dirigente António Augusto Nascimento perspectiva quebras \"entre os 40 e os 50%\". Significa isto que a empresa só deverá poder colocar no mercado cerca de 2000 das 3500 toneladas de maçã produzidas em anos normais. E os prejuízos só não são maiores porque houve um elevado esforço financeiro para terem água para rega.



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