A Câmara de Vila Pouca de Aguiar reivindicou ao Governo as cerca de 20 antigas casas florestais que estão devolutas no concelho, algumas das quais defende que poderiam voltar a receber guardas florestais

O presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado, referiu hoje, em comunicado, que cerca de duas dezenas de casas florestais "estão num processo de abandono e de degradação há décadas" neste concelho do distrito de Vila Real.

Por isso mesmo, o autarca defendeu "uma utilização estratégica" destes edifícios que "envolva as comunidades".

Alberto Machado salientou que a autarquia tem feito saber à administração central que este património "deve ser transferido para a câmara municipal para que, juntamente com outras organizações locais, se possa recuperar os imóveis".

O autarca sublinhou a "importância destas casas estrategicamente distribuídas pelo território concelhio que também poderiam voltar a receber guardas florestais e, deste modo, contribuir para a preservação ambiental".

Nas suas "várias diligências", o município chegou mesmo a avançar com uma proposta concreta para a aquisição das antigas casas florestais, mas a administração central cancelou o processo dos respetivos imóveis.

Alberto Machado disse que acredita que, com uma colaboração entre câmara, juntas e os conselhos diretivos dos baldios, "seria possível avançar para a recuperação deste património e consequente utilização a bem da comunidade".



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