A circular na Estrada do Turismo, uma condutora, ao aperceber-se do fumo que emanava do capô, decidiu parar na berma e sair do veículo topo de gama só para ver deflagrar um incêndio que, em menos de uma hora, transformou o seu Mercedes num esqueleto de metal completamente carbonizado e irreconhecível.

 

Foi esta quarta-feira, dia 21 de março, pouco passava das 17 horas quando o insólito aconteceu. De acordo com informações recolhidas pelo Diário de Trás-os-Montes junto da principal testemunha, que ia a conduzir na Estrada do Turismo no preciso momento em que tudo aconteceu, uma professora estaria a vir da Fundação Betânia, quando o automóvel topo de gama que dirigia começou a deitar fumo do motor. Ao aperceber-se da estranheza de toda a situação, a condutora decidiu e bem parar o veículo na berma. Momentos após ter saído do carro, as chamas deflagraram por baixo do capô com uma rapidez e intensidade tal que, no espaço de minutos, o fogo propagou-se a toda a viatura deixando-a reduzida a um esqueleto de metal. Ainda houve tentativas de apagar as chamas, inclusive, com um extintor, mas que não surtiram efeito. No final, foi a intervenção dos Bombeiros Voluntários de Bragança que conduziu à extinção das labaredas. Uma intervenção que não veio a tempo de evitar que o veículo ficasse completamente destruído.

“A senhora, na casa dos 50 anos, vinha da Fundação Betânia, tinha ido visitar ou deixar lá alguém e começou a ver fumo a sair pelo motor, saiu do carro e, depois, começou logo a arder”, começou por contar Toni Calçada, o condutor que testemunhou todo o incidente, recordando que “quando ia a passar por lá, o carro já estava a arder, já se viam o fumo e as chamas”. Nas palavras do piloto brigantino da Nordhigiene, que se sagrou campeão em 2017 do Campeonato Portugal Trial 4x4, "ainda usaram o extintor, mas não funcionou" e mesmo com a intervenção dos bombeiros, que chegaram ao local às 17h33 com um camião cisterna, juntamente com a PSP, já nada havia a fazer, no sentido de impedir que as chamas consumissem a totalidade do automóvel, só restando uma carroçaria carbonizada e, completamente, irreconhecível, coberta de fuligem e, ainda, a fumegar da violência do incêndio. "Veio uma cisterna e cerca de dez bombeiros, ainda apagaram um bocado do fogo do carro, mas já estava tudo queimado e pouco mais podiam fazer", lembrou Toni Calçada, que registou o momento, após o incêndio, com uma fotografia postada no "facebook" com a legenda "Resultado final" e, ainda, filmou dois vídeos que colocou em direto na mesma rede social.

 

Fotografia: Toni Calçada

 



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