O projecto dispõe de 600 mil euros, 85% dos quais financiados pelos fundos comunitários, que serão divididos pelos três parceiros.

As três associações empresariais transmontanas vão aplicar 600 mil euros no projecto “Exportar +” que visa a valorização dos recursos deste território e potenciar a internacionalização das pequenas e médias empresas do Douro, Alto Tâmega e Trás-os-Montes.

O projecto, que será concretizado entre 2016 e 2017, foi apresentado esta semana em Vila Real.

“Este quer potenciar a exportação apenas de produtos que valorizem o território de Trás-os-Montes e Alto Douro”, afirmou Luís Tão, presidente da Nervir – Associação empresarial de Vila Real.

O responsável deu com exemplo de produtos os vinhos, os enchidos e os queijos, que são característicos deste território.

Referiu ainda que, numa primeira fase, o mercado prioritário é a Europa (França, Alemanha, Espanha) mas o objectivo é, também, “desbravar novos caminhos”.

Para potenciar as exportações, serão feitas missões aos países onde os “produtores se podem posicionar” e decorrerão ainda “missões inversas”, ou seja, os potenciais compradores e distribuidores serão convidados a vir ao território.

O “Exportar +” conta ainda com a parceria da Associação Empresarial de Bragança (Nerba) e a Associação Empresarial do Alto Tâmega (Acisat), e tem ligação às três comunidades intermunicipais deste território.

O projecto dispõe de 600 mil euros, 85% dos quais financiados pelos fundos comunitários, que serão divididos pelos três parceiros.

Este projeto decorre ainda da carta de compromissos assinada em julho de 2014, com o objetivo de promover um programa de desenvolvimento e unir a região de Trás-os-Montes e Alto Douro.

E este é também o terceiro projeto de exportação em que a Nervir está envolvida, depois do “Terras Altas de Portugal - Novos Horizontes” e o “Soul Wines – vinhos com alma”.

O “Terras Altas de Portugal – Novos Horizontes” é uma iniciativa das cinco associações empresariais dos distritos de Viseu, Castelo Branco, Vila Real, Guarda e Bragança.

A ideia é, segundo os promotores, “contribuir para a sustentabilidade e crescimento do território” das cinco regiões envolvidas com a “promoção internacional das suas empresas e produtos, ou serviços, contribuindo para melhorar a competitividade das empresas”.

O “Soul Wines” dispõe de 1,2 milhões de euros para a internacionalização dos vinhos da Região Demarcada do Douro, tem a duração de dois anos (2016/2017) e, no seu âmbito, estão a ser realizadas missões a feiras e eventos com o objetivo de promover os vinhos do Douro e Porto, dos produtores aderentes ao programa.

Luís Tão explicou que estes projetos visam aproveitar o novo quadro comunitário de apoio que é “muito virado para a exportação”.
Lusa



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