A Infraestruturas de Portugal (IP) esclareceu hoje que os sistemas de segurança “funcionaram eficazmente” no Túnel do Marão, assegurando a “deteção imediata” do incêndio num automóvel e contribuindo para a “pronta resposta” das autoridades.

A IP informou, em comunicado, que às 12:26 foi detetado pelo Centro de Controlo de Tráfego um princípio de incêndio numa viatura ligeira de passageiros, na galeria sul do Túnel do Marão (sentido Amarante - Vila Real).

De imediato, explicou, foi ativado o plano de emergência e procedeu-se ao corte de tráfego nos dois sentidos de circulação.

A IP referiu ainda que, sob o comando do Centro Distrital de Operações de Socorro, colaborou nas operações de coordenação do trânsito e na retirada em segurança dos veículos que ficaram retidos na proximidade de ambas as entradas do túnel.

Os ocupantes do veículo sinistrado foram retirados em segurança e apenas se registaram danos materiais, com a destruição da viatura e alguns danos em equipamentos no interior do túnel.

A IP salientou que os sistemas de segurança “funcionaram eficazmente, assegurando a deteção imediata da emergência e contribuindo para a pronta resposta das autoridades”.

Concluído o combate ao incêndio e debelada a situação de emergência foi, pelas 13:39, restabelecida a circulação automóvel na galeria norte, sentido Vila Real - Amarante.

Na galeria sul do Túnel do Marão, realizaram-se trabalhos de limpeza e reparação da zona afetada pelo incêndio e a circulação foi normalizada por volta das 18:00.

Relativamente às notícias veiculadas através da comunicação social, indicando que alguns condutores forçaram a abertura de portões de acesso de emergência, a IP esclareceu que estes portões se “destinam à circulação de veículos adstritos à operação e emergência do túnel”.

Acrescentou que, em situações de emergência, poderão igualmente ser utilizados para evacuação de viaturas dos utentes, mediante ordem das forças de autoridade.

“Destinam-se assim a assegurar o acesso mais rápido ao túnel por forças de emergência e de autoridade, havendo chaves na posse dos oficiais de assistência e patrulhamento da IP, na posse dos operadores do centro de controlo em funcionamento no próprio túnel e na posse da GNR”, explicou.

A fonte acrescentou que “só devem ser abertos quando as forças de autoridade assim o determinam”.

“Ora, tendo-se verificado o sinistro na galeria sul, o portão de acesso do emboquilhamento poente foi prontamente aberto pela IP, de modo a que os veículos ligeiros (e só estes) acumulados nesse sentido saíssem de modo a deixar livre a faixa de rodagem para as viaturas de emergência chegarem ao veículo incendiado”, explicou a empresa.

O lado nascente estava “reservado para eventual utilização pelas forças de autoridade que acedessem pelo lado de Vila Real, caso estas não conseguissem utilizar a faixa de rodagem para chegar à galeria que, no cumprimento dos procedimentos de emergência, foi também encerrada”.

De acordo com a IP, os ocupantes dos veículos retidos junto a este acesso, “apesar de não correrem qualquer perigo, entraram num acesso sinalizado como de trânsito proibido exceto a veículos autorizados, forçaram o portão de emergência e usaram-no à revelia das autoridades, não respeitando as indicações da sinalização e colocando em risco a possibilidade de acesso rápido aos sinistrados por aquele local, caso tivesse sido necessário”.



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