É já amanhã que a aldeia de Sambade, em Alfândega da Fé, irá receber a editora brasileira Malha Fina que irá ministrar um workshop aos cerca de já 20 inscritos sobre uma técnica de produção artesanal de livros.

 

É já amanhã, 30 de junho, que o Centro de Interpretação do Território em Sambade, Alfândega da Fé, irá receber a oficina Cartonera, ministrada pela editora brasileira Malha Fina. Trata-se de uma oficina onde vai ser ensinada a técnica cartonera, em que os participantes aprenderão a produzir um livro artesanal recorrendo a esta técnica. O Workshop conta já com 20 participantes inscritos que poderão, a partir das 10 e até às 17 horas, aprender esta técnica artesanal de edição de corte, costura e pintura de livros.

Tatiana Lima Faria da editora Malha Fina Cartonera virá, pela primeira vez, a Portugal para editar três obras e fazer quatro oficinas com o selo cartonera, seguindo-se Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Valpaços, deixando, desta forma, portas abertas para a criação da Cartonera Portugal.

Três escritores, o brasileiro Bernardo Carvalho e dois portugueses, José Luís Peixoto e Paula Nisa, irão cada um deles amanhã ter uma obra sua editada.

As editoras cartoneras são uma tendência de editoriais alternativas que utilizam papelão reaproveitado para a publicação. Surgiram em 2003 com a criação de Eloísa Cartonera em Buenos Aires e tem-se assistido à sua expansão progressiva pela América Latina e outros continentes.

Cada uma delas funciona de forma autónoma e singular, mas as editoras cartoneras caracterizam-se pelo tipo de livro que publicam, por empregar formatos artesanais, por buscar uma relativa independência dos circuitos editoriais convencionais e pela sua vocação expansiva.

A Malha Fina Cartonera faz parte de Programa de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo (USP), sendo que o nome “Malha Fina” vem da lâmina que pretende desnudar outras faces, outros meios. “Abre caminho ao novo, à formação e publicação de novos estudantes, novas traduções, revisões, projetos gráficos e etc. Materializa-se da necessidade de mais vida literária no nosso quotidiano, mais projetos formadores e transformadores”, revela a organização.

 

PROGRAMA

 



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