O Conselho Municipal de Segurança de Boticas considerou hoje que o número de agentes do posto local da GNR é reduzido para responder às necessidades da população local e defendeu um reforço de mais seis militares.

A Câmara de Boticas é uma das entidades que integra este conselho e, de acordo com o presidente Fernando Campos, o posto local da GNR «debate-se com uma preocupante falta de agentes», contando actualmente com 16 militares.

Disse ainda que no início do próximo ano três destes militares se vão reformar.

Segundo o autarca, o reduzido número de agentes implica que «à noite não há patrulhas na rua, verificando-se alturas em que apenas está um agente de serviço no posto, o qual praticamente se limita a atender os telefones».

O autarca referiu que o caso já foi exposto ao Ministro da Administração Interna, não tendo, no entanto, até agora sido tomadas «as medidas necessárias, que passam pelo reforço do número de agentes da GNR».

Salientou que seriam necessários, pelo menos, mais seis agentes.

Apesar do reduzido número de agentes, Fernando Campos, referiu que os índices de criminalidade baixaram no concelho.

O Conselho Municipal de Boticas é composto ainda por representantes do Ministério Público da comarca local, da Assembleia Municipal, da GNR, Bombeiros Voluntários de Boticas, da Santa Casa da Misericórdia e juntas de freguesia.

O conselho deixou ainda recomendações no sentido da população ser alertada para o risco da realização de queimas nesta época do ano e para que estas sejam realizadas com o devido acompanhamento de bombeiros.

Segundo dados do Comando Distrital de Operações de Socorro de Vila Real, entre Outubro e Novembro, registaram-se 46 incêndios no concelho de Boticas que queimaram uma área de 136 hectares.



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