A Escola Secundária de São Pedro, em Vila Real, vai sofrer obras no valor de 4,5 milhões de euros para resolver problemas de infiltrações, perdas energéticas e falta de acessibilidades neste estabelecimento construído há 60 anos.

“É um sonho de longa data”, afirmou a diretora da escola, Rita Mendes.

As máquinas devem estar no recinto escolar na sexta-feira. As obras decorrerão ao logo de 14 meses e serão divididas em três fases.

Nesta primeira fase, serão colocados contendores na escola para substituir, por exemplo, a cantina e casas de banho. No próximo ano letivo, as salas de aula decorrerão também nos contentores.

“O edifício tem perto de 60 anos e tem problemas típicos de uma escola com essa idade, como a degradação a nível das janelas, a climatização, a acústica, os pavimentos, infiltrações e falta de acessibilidades. Temos imensos problemas”, salientou Rita Mendes.

Foram ainda identificadas falhas a nível da segurança contra incêndios e grandes perdas energéticas, bem como aulas a decorreram em salas pré-fabricadas.

Problemas que ficarão resolvidos com esta intervenção que vai manter as atuais 43 salas de aulas, reorganizando os espaços do edifício principal. Serão também construídos elevadores, novos balneários e campos de jogos, um novo e maior pavilhão desportivo e a biblioteca passará para perto da zona social dos alunos e terá vidraças para a tornar mais atrativa.

O objetivo é modernizar o edifício e dotá-lo de melhores condições de ensino e de aprendizagem

O presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, lamentou que, em 2011, se tenha perdido a oportunidade de fazer obras na escola no valor de 11 milhões de euros, no âmbito da Parque Escolar.

Foram precisos mais seis anos para a intervenção arrancar, mas o valor do investimento desceu para os 4,5 milhões de euros, com fundos comunitários e cabendo uma fatia de 850 mil euros ao município.

“É com alegria que vejo que, provavelmente, dentro de cerca de um ano e meio teremos uma escola nova. Peço muita compreensão aos professores e aos pais. Fazer requalificação é sempre mais difícil e mais moroso do que uma construção nova. A todos peço paciência porque, no final, o trabalho executado valerá a pena”, afirmou.

A obra foi consignada na quarta-feira.

A comunidade escolar, entre alunos, professores e funcionários, ronda as 1.200 pessoas.



PARTILHAR:

Desportivo de Chaves visita e presenteia jovens institucionalizados

Condenações, milhões para o Estado e cartas apreendidas em megaprocesso