A Câmara de Vila Real indicou hoje ter a garantia, por parte da administração dos CTT, de que a loja da Araucária "não encerra" até ser encontrada uma alternativa.

Os presidentes da Câmara de Vila Real, Rui Santos, e da Junta de Freguesia de Vila Real, Francisco Rocha, reuniram-se com a administração dos CTT, depois de tomadas de posição públicas condenando o fecho anunciado de uma das duas lojas dos Correios existentes na capital de distrito.

Após a reunião, o município transmontano anunciou, em comunicado, ter a garantia de que os CTT "não encerrarão o balcão da Araucária até conseguirem oferecer uma solução alternativa, que não prejudique os utentes, mantendo todos os serviços postais e de encomendas prestados naquele balcão".

A autarquia congratulou-se com "esta atitude da administração dos CTT", que disse ser "bem diferente da imposição unilateral do encerramento de balcões, que anunciou".

"Espera-se agora que, com brevidade, os CTT informem o município das soluções encontradas e demonstrem que não haverá prejuízo para as populações", ressalvou a autarquia liderada pelo socialista Rui Santos.

A loja da Araucária está incluída na lista de 22 balcões que os CTT querem encerrar até março.

O fecho foi contestado por autarcas, utentes e pelos partidos políticos, PSD, PS, PCP e Bloco de Esquerda.

Entre as razões apontadas contra o encerramento está o facto de este balcão estar localizado numa área de expansão da cidade de Vila Real, onde está inserida a universidade, o centro comercial e vários serviços, como as Finanças.

O fecho da Araucária iria obrigar à deslocação dos utentes para o centro da cidade, onde o balcão ali existente possui já uma "grande sobrecarga".



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