A Câmara da Régua anunciou que vai eliminar os 15 pontos na cidade onde actualmente o despejo de esgotos se faz directamente em linhas de água e no rio Douro, num investimento global de 1,6 milhões de euros.

O presidente da autarquia, Nuno Gonçalves, explicou que o município está a aproveitar fundos comunitários disponíveis para resolver \"debilidades\" ainda existente no concelho no que diz respeito ao saneamento básico e abastecimento de água.

Para a concretização do projecto \"Ciclo Urbano da Água\", apresentou duas candidaturas a fundos comunitários, uma das quais foi contratualizada, esta quinta-feira, numa cerimónia que decorreu em Vila Real.

O contrato de financiamento foi assinado entre a Autoridade de Gestão do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 - O Novo Norte) e o município. Para um investimento de 1,3 milhões de euros, a autarquia garantiu cerca de um milhão de apoios comunitário.

Com esta verba, Nuno Gonçalves diz que o município vai resolver a situação dos \"esgotos que são lançados directamente no rio e que correspondem a cerca de um terço da população da cidade\".

\"Estamos a falar de 15 pontos na cidade de onde vamos transportar aquilo que são esgotos domésticos, industriais ou comerciais, e que estão a cair nas linhas de água e dão directamente no rio Douro, para o emissário que levará directamente esses esgotos até à estação de tratamento de águas residuais (ETAR) de Caldas de Moledo\", salientou. O objectivo é \"limpar toda a frente ribeirinha do Douro\".

O projecto contempla ainda investimento nas aldeias de Poiares, Loureiro e Sedielos, a nível das redes de abastecimento de água e saneamento básico.



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