O Ministério da Saúde autorizou a abertura de concurso para o preenchimento de 37 lugare no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, anunciou a Administração Regional de Saúde do Norte.

O Ministério da Saúde autorizou a abertura de concurso para o preenchimento de 37 lugares, em várias especialidades, no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), anunciou esta sexta-feira a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte.

Este recrutamento dirige-se, segundo referiu a ARS Norte em comunicado, às áreas mais carenciadas das unidades que integram o CHTMAD, nomeadamente os hospitais de Vila Real, Chaves e Lamego.

Segundo a Administração Regional de Saúde, esta abertura decorre dos “compromissos assumidos pela atual tutela do Ministério da Saúde, em termos de alargamento da oferta de cuidados às populações”.

O anúncio foi publicado esta sexta-feira em Diário da República.

Na semana passada, o CHTMAD anunciou a contratação de 15 médicos que visam precisamente colmatar a necessidade de recursos humanos em algumas especialidades.

Foram fixados no centro hospitalar como especialistas sete médicos internos e mais oito externos à instituição.

Estes especialistas foram admitidos através da celebração de contrato individual de trabalho, por tempo indeterminado e destinam-se a diferentes especialidades: um de cirurgia plástica e reconstrutiva, um de pneumologia, três de medicina interna, dois de pediatria, um de cirurgia geral, um de cardiologia, um de nefrologia, um de psiquiatria, um de reumatologia, dois de otorrinolaringologia e um de anestesia.

Em maio, durante uma visita à unidade de Vila Real do centro hospitalar, os deputados do PSD alertaram para a necessidade de um reforço de 55 médicos e destacaram a falta de recursos humanos em especialidades com anestesiologia, urologia, medicina interna ou ortopedia.

“O hospital precisa muito rapidamente de 55 novos médicos, os contratos que têm sido lançados continuam desertos e as dificuldades de contratar médicos mantêm-se”, afirmou o deputado Luís Leite Ramos após o encontro.

Na altura, o parlamentar defendeu ainda a necessidade de se reavaliar se “há uma má distribuição de médicos” mas disse que também é importante “encontrar uma outra política de incentivos”.
Lusa



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