O Conselho Regional de Viticultores da Casa do Douro, reunido ontem no Peso da Régua, aprovou por unanimidade os princípios gerais da proposta apresentada pelo Governo para o saneamento financeiro da instituição.

Em Novembro, o Governo apresentou uma proposta através da qual se dispunha a assumir a dívida de 82,25 milhões de euros (17,05 milhões de contos) da Casa do Douro perante a banca, referente a um empréstimo avalizado pelo Estado, procedendo à introdução gradual no mercado dos vinhos dados por aquela instituição como penhor.

Pretende proceder à venda dos stocks (avaliados em 30 milhões de contos), através do futuro Instituto do Vinho do Porto e Douro, comprometendo-se a reverter para a Casa do Douro as mais- valias resultante da venda do vinho.

\"Nós estamos de acordo com os princípios que estão contidos na proposta do Governo\", afirmou o presidente da instituição, Manuel António Santos, à saída da reunião, acrescentando que ainda \"existem algumas questões que agora vão ser resolvidas\".

Nomeadamente dúvidas relacionadas com a quantidade de vinhos a entregar para pagar a dívida avalizada pelo Estado, o destino do cadastro e dos funcionários da Casa do Douro.

Manuel António Santos salientou ainda dívidas relativas ao conteúdos dos protocolos que vão ser assinados entre a Casa do Douro e o Instituto do Vinho do Porto (IVP), designadamente a duração dos protocolos, como vai a instituição ser paga e com que tipo de obrigações vai ficar.



PARTILHAR:

Ermesinde - Vila Real, 3-1

Domingos Doutel num encontro com a Comunicação social