Piloto português esteve presente na 49.ª edição do Circuito Internacional de Vila Real.

O piloto de motociclismo Miguel Oliveira viveu hoje um “dia único” no Circuito Internacional de Vila Real onde se tornou numa das principais atrações apesar do dia ser de corridas de carros.

Miguel Oliveira, que a partir de 2019 vai competir no Mundial de Moto GP, associou-se à 49.º edição do Circuito de Vila Real, onde participou num festival de motos, distribuiu sorrisos, autógrafos e posou para ‘selfies’ com fãs de todas as idades.

O piloto disse que viveu “um dia único” na cidade transmontana, onde pisou o asfalto pela primeira, embora a “velocidades muito reduzidas”, que rondaram os 40 a 50 quilómetros hora.

“Sobre a pista, tenho que ser honesto porque não sabia se a primeira curva era para a esquerda ou para a direita, estava um bocado confuso”, brincou.

Apesar de estar no ambiente dos carros, nomeadamente os da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR), Miguel Oliveira tornou-se numa das principais atrações do circuito para os fãs do desporto motorizado.

Entre os adeptos destacava-se Sandro Silva, de 33 anos. Na mão erguia uma bandeira, trazia ainda chapéu e camisola, tudo do Clube de Fans Miguel Oliveira, do qual é sócio.

Com a voz já um pouco rouca gritava “Oliveira, Oliveira”, “és o maior, falcão português” e “liguem os piscas que ele vai passar”.

“Gosto de carros, mas adoro motos e não se vê um piloto destes todos os dias em Vila Real. Sinto-me como uma criança ao ver este homem aqui, que leva a bandeira de Portugal a todo o lado. Prefiro mil vezes andar a ver as motos em passeio do que andar a ver os carros”, afirmou.

Eduardo Teixeira, 13 anos, esperou na fila para conseguir um autógrafo de Miguel Oliveira que garantiu que vai guardar com muito cuidado.

“Sou fã, gosto muito dele e acompanho todas as corridas. É o meu ídolo”, salientou.

O regresso das corridas de motos ao circuito de Vila Real é um sonho partilhado por muitos. Há 25 anos que não há competição de motos na cidade transmontana.

Miguel Oliveira considerou que o regresso da competição de motos “é sempre possível”, mas ressalvou que dificilmente Vila Real poderá integrar uma prova ao “mais alto nível”, como o Moto GP.

Também o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, afirmou à agência Lusa que o regresso das motos é uma “possibilidade”, no entanto ressalvou que “um passo desses tem que ser feito com muita segurança”.

Na sua opinião, “mais relevante” do que as corridas são os festivais. “É trazer as motos ao circuito, é permitir que os fãs e os pilotos se realizem e é também dar visibilidade ao Miguel Oliveira que não tem um Grande Prémio em Portugal”, reforçou.

“Esta é uma homenagem a Miguel Oliveira, é um incentivo ao motociclismo a nível nacional e é, também, um reconhecimento da parte dele à história de Vila Real ligada ao motociclismo”, sublinhou.

O piloto disse que quer regressar a Vila Real para fazer uma corrida, mas em quatro rodas.

Para o ano, Miguel Oliveira compete no Moto GP e referiu que, essa certeza quanto ao futuro, o deixou “mais descontraído” nesta época.

“E essa certeza em nada me desvia do meu foco este ano que é lutar pelo título”, frisou.

A 49.ª edição do Circuito Internacional de Vila Real arrancou na sexta-feira, termina hoje e inclui a etapa nacional da WTCR.



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