Os municípios fronteiriços de Zamora (Espanha) e Miranda do Douro (Portugal), viram aprovada uma candidatura de 1,3 milhões euros para promover os recursos turísticos e ambientais do território do Douro Internacional, indicou hoje fonte ligada ao processo.

Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da Associação da Associação Ibérica de Municípios Ribeirinhos do Douro, Artur Nunes, disse que o projeto está vocacionado para a recuperação do património material da zona da raia entre Zamora e Miranda do Douro, bem como para a conservação do património cultural e paisagístico do território.

A iniciativa de cooperação transfronteiriço, denominada "Flumen Durius" e que conta com 1,3 milhões de euros provenientes do Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha/Portugal (POCTEP), entrará em fase de execução nos "próximos meses", segundo a fonte.

O consócio fronteiriço terá como "cabeça de fila" o 'ayuntamiento' espanhol de Zamora, contando com a colaboração da câmara de Miranda do Douro, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Associação Ibérica de Municípios Ribeirinhos do Douro, e de entidades espanholas como a Agrupación Empresarial Innovadora para la Construcción Eficiente e a Fundación Santa María la Real del Patrimonio Histórico.

O também presidente da câmara de Miranda do Douro frisou que há mais de um ano, que as instituições intervenientes trabalham em todo o processo. Acrescentou que se recentemente se reuniram em Zamora para "alinhar" tudo aquilo o que pretende fazer com esta iniciativa de promoção turística em torno do troço internacional do rio Douro.

"O montante aprovado vai ser para posicionar e dinamizar o território raiano, compreendido entre Miranda do Douro e Zamora, de forma a atrair turistas. É um território onde o património material e imaterial aparece como um fator fundamental para o desenvolvimento transfronteiriço", acrescentou.

Por outro lado, os promotores do "Flumen Durius" pretendem levar a cabo a promoção turística do Douro Internacional mediante novos produtos, como a promoção audiovisual do território, elaborar percursos fluviais da Rota do Douro para pequenas embarcações desportivas a remo ou estudar as oportunidades de desenvolvimento económico no troço do Douro Internacional.

Foto: António Pereira



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