Foi finalmente aprovado o Plano Urbanístico de Murça. Um documento que esteve oito anos engavetado em diversos serviços da Administração Central e que agora vai permitir expandir a malha urbana da vila. Um projecto há muito aguardado pelas entidades públicas e provadas locais.

A demora na aprovação trouxe ao presidente do Município, João Teixeira, incómodos vários, por ver amarrado o desenvolvimento da sede de concelho \\"Uma vila acanhada com necessidade de um plano para a redefinir\\".

O edil não entendeu os \\"seis anos\\" que a papelada passou na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte. Bem como também não percebeu que tais documentos precisassem de \\"passar pelas mãos de sete arquitectos\\".

Uma vez aprovado, abrem-se possibilidades para criar novos espaços de urbanização, quer para a construção privada de novas habitações quer para obras públicas. Neste último campo cabem o parque desportivo, uma zona de lazer, o centro escolar e novos arruamentos. \\"Quinze proprietários poderão transformar os terrenos agrícolas, pouco rentáveis, em zonas de expansão urbanística\\", exemplifica o autarca.

Mais até agora só era permitido construir, em algumas zonas de Murça, edifícios com rés-do-chão e primeiro andar. Com o novo plano urbanístico será possível edificar até um limite de um rés-do-chão mais três andares. \\"De outra forma ninguém estaria interessado em construir cá\\", salienta João Teixeira, que dispensa arranha-céus, mas não abdica de uma maior diversidade na tipologia dos edifícios. De acordo com o Plano Urbanístico foram ainda definidas um conjunto de áreas para equipamentos colectivos privados e públicos, como é o caso de um parque urbano de que \\"Murça já sente necessidade\\".



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