Linda Martini e Capitão Fausto serão os cabeças de cartaz a 9 e 10 de agosto de um dos mais antigos e emblemáticos eventos de verão em Trás-os-Montes, até porque é um festival feito a pensar nos jovens do interior.

 

Começa já amanhã, dia 10 de agosto, um dos verdadeiros clássicos no que a festivais de verão em Trás-os-Montes diz respeito. E será Linda Martini no primeiro dia a tomar de assalto o palco da 16ª edição do Carviçais Rock. Com uma aposta feita, exclusivamente, em bandas nacionais de renome, a organização pretende, ainda, promover o nome Carviçais em termos turísticos com o intuito de, assim, poder incrementar e desenvolver a economia local. Em suma, trata-se de concretizar um evento único a pensar não só na aldeia anfitriã do festival, mas também na juventude transmontana para quem ele é organizado.

“Temos o orgulho e o privilégio de ter no nosso cartaz três bandas que este ano vão editar novos discos que são Linda Martini, Capitão Fausto e Paus, mas todos eles, Manuel Fúria e Flying cage, entre os vários outros, são artistas de referência e excelentes profissionais que proporcionam sempre espetáculos de inquestionável qualidade”, começa por assegurar um dos jovens elementos da organização do festival ao Diário de Trás-os-Montes, um dia antes do evento ter início.

E com campismo gratuito, wifi no recinto dos concertos e algumas melhorias concretizadas no acampamento em termos de sombra e vedação, todas as condições estão reunidas para tornar esta 16ª edição inesquecível para as mais de 3500 pessoas que são esperadas em Carviçais já este fim de semana. De acordo com Diogo Braz, trata-se de proporcionar “as melhores condições possíveis aos festivaleiros”, mas não só. “O facto do campismo ser na antiga escola primária acaba por acionar, de certo modo, a própria ativação da aldeia. Como diz o nosso slogan, “Sente, vive e desfruta do poder da aldeia”, o que para além do turismo que faz com que a aldeia cresça, o nome Carviçais acaba por ser elevado e faz com que haja, também, uma incrementação da economia local por parte dos festivaleiros e é esse o nosso principal objetivo, a par de proporcionar aos jovens transmontanos um evento deste calibre nesta região ”, sublinha o jovem, resumindo algumas das principais diretrizes da organização do festival.

“Como sabemos, hoje, há festivais de peso no litoral e a malta do litoral não virá certamente ao interior por causa dos festivais, daí nós tentarmos fazer algo com qualidade para os nossos jovens”, sustenta Diogo Braz, reiterando que “serão dois dias muito bons com bandas de relevo do panorama nacional e é mesmo o que de melhor se faz na música portuguesa que estará aqui presente na aldeia, em Carviçais, nos dias 10 e 11 de agosto”.

Segundo o responsável, tem havido, de ano para ano, “uma constante evolução e um aumento, quer no número de festivaleiros a aderir, quer ao nível da qualidade das bandas” que, acrescenta, “tem aumentado e muito”.

A aldeia do rock está mais que pronta, então, para acolher “o que de melhor que se faz na música portuguesa”, numa organização da responsabilidade da Junta de Freguesia de Carviçais, em parceria com o Clube Académico de Carviçais e o município de Torre de Moncorvo

 



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